Dia 12 de setembro de 1831 na cidade de São Paulo nasceu um dos melhores romancistas brasileiros, Manuel Antônio Álvares de Azevedo, mais conhecido pelos dois últimos nomes. Realizou grandes feitos ao longo de sua curta, porém intensa vida. Quando criança foi com a família para o Rio de Janeiro, mas logo voltou para realizar o seu primeiro sonho: fazer Direito. Durante essa jornada da faculdade, o jovem Álvares viveu um período de boemia, forte produção e de uma grave tuberculose, que o fez vítima aos 21 anos.
Alguns pontos da sua personalidade e de sua jornada vital podemos observar em trechos de suas obras:
"Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã; / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!"
(Álvares cultuava um forte amor pela sua família, principalmente sua mãe, o que faz os estudiosos imaginarem um possível complexo de édipo).
(Álvares cultuava um forte amor pela sua família, principalmente sua mãe, o que faz os estudiosos imaginarem um possível complexo de édipo).
"É uma lira, mas sem cordas: uma primavera, mas sem flores, uma coroa de folhas, mas sem viço”.
(Álvares fazia questão de demonstrar a antítese de sua vida dentro da obra).
"Poetas! amanhã ao meu cadáver Minha tripa cortai mais sonorosa!...
Façam dela uma corda, e cantem nela Os amores da vida esperançosa!"
(Ele era um grande seguidor e admirador do Lord Byron, e retratava a mesma frieza e o satanismo nas obras).
"E às primaveras digo adeus tão cedo
E na idade do amor envelheci!"
(O jovem gostava de retratar sua infelicidade pela doença que tinha desde pequeno).
Algumas Informações:
- Álvares é o patrono no. 2 da Academia Brasileira de Letras.
- Escreveu Lira dos Vinte Anos, o Macário, Noite na Taverna e o Conde Lopo.
- traduziu para o português o poema Parisina, de Lorde Byron, e o quinto ato de Otelo, de William Shakespeare.
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